Por Fernando Jorge

Admiro três médicos que ajudaram o Brasil a progredir.
O primeiro é Oswaldo Cruz, que acabou com a febre amarela no Rio de Janeiro, na época do presidente Rodrigues Alves, o segundo é Miguel Couto, professor da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, localizada na praia Vermelha, e o terceiro é Juscelino Kubitschek, que foi presidente da República e capitão médico da Polícia Mineira, durante a Revolução de 1930.
Mas agora vou mostrar a lista dos sete tipos de médicos, que o Brasil tem:
I – O médico bom, competente, de olho clínico, que não erra ao fazer um diagnóstico.
II – O médico incompetente, que erra ao fazer um diagnóstico e por causa disso pode até matar o enfermo.
III – O médico sádico, que gosta de ver o sofrimento, a ansiedade, a preocupação do doente. A dor deste é um prazer para ele.
IV – O médico que só trata dos enfermos ricos e cujo coração só bate assim: dinheiro, dinheiro, dinheiro, dinheiro. O seu coração é uma reluzente caixa registradora.
V – O médico vaidoso. Ele gosta de se exibir, de impressionar as mulheres, de se mostrar distinto, elegante.
VI – O médico mal-humorado, de cara brava, sem sorriso.
VII – O médico linguarudo, fofoqueiro, contador de histórias.
Chega, amigo leitor, chega! Se eu continuar, terei de ser atendido por um médico competente...

Fernando Jorge é jornalista, escritor, dicionarista e enciclopedista brasileiro. Autor de várias obras biográficas e históricas que lhe renderam alguns prêmios como o Prêmio Jabuti de 1962. É autor do livro “Eu amo os dois”, lançado pela Editora Novo Século.
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