Por Roberto Maia
O Brasil foi eliminado da Copa do Mundo FIFA Catar 2022. E mais uma vez nas quartas de final. Após estar vencendo na prorrogação do jogo contra a Croácia, a Seleção Brasileira cedeu o empate e foi eliminada nos pênaltis. O sonho do hexacampeonato fica adiado para 2026.
Bastante criticado por torcedores por ter deixado o gramado sem consolar os jogadores em campo, o técnico Tite lamentou a derrota.
"Dividimos alegria, dividimos a tristeza. Ninguém mais do que nós queríamos dar essa alegria. Nós estamos sentidos, com nossos familiares, conosco mesmo, e tem uma geração bonita surgindo. Ela vai se fortalecendo nas adversidades, no crescimento. Todos somos responsáveis, não tem hipocrisia de dizer que é só um, não coloquem herói ou vilão. Eu perdi um título Brasileiro nas mesmas circunstâncias que foi agora, o futebol te permite um chute desviado, na única finalização, e o seu goleiro não fazer uma defesa durante o jogo. Eu tenho respeito muito grande", disse Tite.
Tite comandou a Seleção Brasileira em duas Copas (2018 e 2022 em um ciclo de seis anos, algo bastante incomum no Brasil. Agora a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) inicia a busca pelo novo treinador.
Como atualmente não há unanimidade por um treinador brasileiro, nomes de estrangeiros começam a ser especulados pela imprensa esportiva. Até o final de 2021, Cuca e Renato Portaluppi dividiam as atenções. Após o final do Brasileirão deste ano cresceu a preferência por Fernando Diniz e, principalmente, por Abel Braga, técnico português campeão brasileiro com o Palmeiras.
Um treinador dos sonhos que teria a aceitação geral é Josep Guardiola, que atualmente comanda o Manchester City. Mas o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, acredita ser quase impossível a contratação.
Essa semana um outro nome surgiu. O do italiano Carlo Ancelotti, que atualmente comanda o Real Madrid. Treinador de primeira linha, ele é muito bem-avaliado por jogadores e ex-jogadores da Seleção Brasileira. Porém, o contrato dele com os merengues vai até o meio do próximo ano.
Assim, o cenário atual é o seguinte: Plano A - Guardiola ou Ancelotti; Plano B – Fernando Diniz; e Plano C – Abel Ferreira.
Já deixei aqui a minha opinião e repito. Não vejo problema algum de o técnico da Seleção Brasileira ser um estrangeiro. Desde que conheça bem o futebol brasileiro. E o nome de Abel Ferreira é disparado o melhor atualmente.
Mas, confesso, gostaria muito de ver Fernando Diniz no cargo. Acredito que com ele no comando o futebol brasileiro possa volta a ser respeitado no mundo. Se no Fluminense ele encantou quem gosta de futebol bem jogado, imagine podendo escolher os melhores jogadores.
Roberto Maia é jornalista e cronista esportivo. Iniciou a carreira como repórter esportivo, mas também dedica-se a editoria de turismo, com passagens por jornais como MetroNews, Folha de São Paulo, O Dia, dentre outros. Atualmente é editor da revista Qual Viagem e portal Travelpedia.
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