Mostra exibirá mais de 90 peças arqueológicas de antigas civilizações de regiões que hoje pertencem aos territórios do Peru, Equador, México, Costa Rica, Colômbia, Bolívia, Brasil e Venezuela
A Casa Museu Ema Klabin realizará, de 26 de outubro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025, a exposição América pré-colombiana: corpo e território, que apresentará mais de 90 peças arqueológicas de diversas civilizações pré-colombianas que habitaram as Américas por mais de 15 séculos. Com curadoria de Daniela La Chioma e Emerson Nobre, a exposição reunirá peças da Coleção Ema Klabin, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP), da Coleção Ivani e Jorge Yunes e de coleções particulares.
A mostra apresentará peças datadas entre 1800 a.C e 1750 d.C, produzidas em cerâmica, metais, têxteis, pedra e concha. Muitos destes artefatos serão expostos pela primeira vez. A exposição explora a diversidade cultural e as concepções sobre corporalidade dos povos originários por meio de três eixos narrativos: corpo, mito e natureza, e sonoridades.
A Casa Museu Ema Klabin realizará, de 26 de outubro de 2024 a 23 de fevereiro de 2025, a exposição América pré-colombiana: corpo e território, que apresentará mais de 90 peças arqueológicas de diversas civilizações pré-colombianas que habitaram as Américas por mais de 15 séculos. Com curadoria de Daniela La Chioma e Emerson Nobre, a exposição reunirá peças da Coleção Ema Klabin, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP), da Coleção Ivani e Jorge Yunes e de coleções particulares.
A mostra apresentará peças datadas entre 1800 a.C e 1750 d.C, produzidas em cerâmica, metais, têxteis, pedra e concha. Muitos destes artefatos serão expostos pela primeira vez. A exposição explora a diversidade cultural e as concepções sobre corporalidade dos povos originários por meio de três eixos narrativos: corpo, mito e natureza, e sonoridades.
Exposição América pré-colombiana: corpo e território
Curadoria: Daniela La Chioma e Emerson Nobre
Abertura: 26/10/2024
Horário:
Abertura às 11h e breve fala dos curadores às 14h
Período: 26/10/2024 a 23/02/2025
De quarta-feira a domingo, das 11h às 17h
Rua Portugal, 43, Jardim Europa
Diversas civilizações
A exposição revela uma diversidade de culturas da região do atual Peru, abrangendo a costa norte (Mochica, Chimu, Lambayeque, Vicús), a costa central (Chancay) e a costa sul (Nasca). A Amazônia também está fortemente representada, com um grande número de peças, principalmente da cultura Marajoara, além de artefatos das culturas Santarém, Maracá, Aruã, Caviana e da Tradição Polícroma da Amazônia. Além disso, a mostra inclui peças de civilizações do Equador, México, Costa Rica, Colômbia, Bolívia e Venezuela, proporcionando uma visão abrangente do patrimônio cultural e arqueológico das Américas.
Destaques
Entre as raridades, destacam-se duas peças andinas do MAE-USP, da Coleção Ivani e Jorge Yunes, que retratam a figura do felino em transformação, uma da cultura Cupisnique e a outra da cultura Chimú-Inca. Outro destaque da região Andina são os vasos escultóricos da cultura Mochica, que representam rostos de guerreiros e governantes com grande realismo, e os cântaros da cultura Chancay, usados como peças funerárias para armazenar oferendas, como grãos e líquidos, junto ao falecido.
A exposição também apresentará objetos sibilantes, que, ao serem preenchidos com água e movimentados, produzem som. Um dos vasos da Coleção Ema Klabin é bastante raro por suas características morfológicas e iconográficas.
Da cultura Marajoara, na Amazônia, a mostra apresentará um pote utilizado para colocar tintas e pigmentos. Além disso, estarão em exposição urnas funerárias antropomorfas do estuário amazônico, que mostram a diversidade na representação do corpo dos povos que habitavam aquela região.
Há várias curiosidades sobre os artefatos e civilizações apresentados. Na coleção de peças da Amazônia, as tangas de cerâmica da cultura Marajoara merecem atenção especial. “São peças que apresentam uma diversidade de tamanhos, formatos e tipos de decoração. Podemos presumir que essa variedade esteja relacionada às características das pessoas que as usavam e às ocasiões de uso. Essas tangas eram frequentemente encontradas em sepultamentos, mas apresentavam sinais de uso, como orifícios por onde eram amarradas ao copo e marcas de desgaste, mostrando que não foram feitas apenas para acompanhar os mortos”, explica o curador Emerson Nobre.
Réplicas interativas
Durante a exposição, o público terá a oportunidade de manipular réplicas de peças sonoras produzidas pelo ceramista Carlo Cury, pesquisador de cerâmica dos povos nativos.
A exposição América pré-colombiana: corpo e território conta com o apoio de Klabin S.A.
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