Por Rede D'Or
Existem algumas doenças mais comuns no verão que podem acabar com toda a diversão. Você sabe quais são elas? Neste artigo, especialistas da Rede D’Or listam seis patologias que podem acometer a sua saúde durante a estação mais quente do ano. Atente-se para evitá-las e curtir esse período sem estresse.
1. Desidratação
A desidratação é uma doença comum no verão devido ao aumento da transpiração e, em alguns casos, devido também a vômitos e diarreia decorrente de uma intoxicação alimentar. Normalmente, perdemos 2,5 litros de água por dia, por meio da urina, saliva, suor e até pelas fezes. Um quadro pode ser definido como desidratação após a perda de líquidos ultrapassar esse limite. Entre os sintomas desse problema estão mal-estar e fraqueza, ressecamento de mucosas, como os olhos e boca, longos períodos sem urinar e aumento da irritabilidade. Para prevenir a desidratação, é recomendado ingerir muito líquido, consumir alimentos frescos e leves, usar roupas adequadas para a estação e permanecer em ambientes bem arejados e, preferencialmente, na sombra.
2. Micose na pele
As micoses são focos de infecção causadas pela proliferação de fungos em alguma parte do corpo. Normalmente, essas regiões costumam ser mais quentes e úmidas, pois são as que mais favorecem a reprodução dos micro-organismos. Por isso, no verão, em que essas condições são agravadas, as micoses se tornam mais frequentes. Entre os sintomas dessa doença estão: uma forte coceira, vermelhidão e ressecamento da pele. Para evitar a micose, é preciso manter o corpo bem seco, especialmente as regiões de dobras, como virilha, espaço entre os dedos e axilas, evitar o uso de sapatos fechados por longos períodos, usar roupas leves e não compartilhar toalhas e outros objetos pessoais. Ademais, é preciso ficar atento com ambientes comunitários, como piscinas, banheiros e vestiários, onde a proliferação de fungos é aumentada. Nunca ande descalço nesses locais.
3. Intoxicação alimentar
A conservação inadequada de alimentos é uma das principais vilãs durante o verão, pois resultam em intoxicação alimentar. Essa condição é uma reação natural do organismo após ingerir comidas contaminadas com bactérias, fungos ou toxinas produzidas por esses micro-organismos. Após o consumo de um desses alimentos, os sintomas iniciam com náuseas, vômitos, diarreia, febre e evoluem para desidratação e um mal-estar generalizado. Por isso, verifique a procedência de qualquer alimento antes de consumi-lo. Preste atenção principalmente no odor e aparência da comida, assim como a higiene do local responsável por prepará-la. Se ficar na dúvida, não arrisque! Coloque a sua saúde sempre em primeiro lugar.
4. Conjuntivite
Olhos vermelhos, muito inchados, com ardência e secreção — a ponto de você não conseguir abrir os olhos de manhã porque eles ficam colados — são sinais clássicos de uma conjuntivite bacteriana, a qual é mais comum durante o verão, pois é transmitida facilmente por meio da água do mar ou da piscina de uma pessoa para outra. Para evitar a contaminação, evite mergulhar e abrir os olhos embaixo d’água, principalmente em lugares em que a ela não é própria para banho. Ademais, não compartilhe toalhas, não coce os olhos e evite contato direto com pessoas que já estão com essa doença. A consulta com um médico é fundamental para obter a cura dessa patologia.
6. Otite
A inflamação ou infecção dos ouvidos também fazem parte das doenças mais comuns no verão devido ao acúmulo de água do mar ou da piscina no canal auditivo. Como consequência, dores fortes e muito incômodas acontecem. Além disso, em alguns casos, também pode haver febre. Medidas simples para evitar uma otite incluem não ficar muito tempo submerso e não mergulhar caso já tenha percebido algum desconforto nos ouvidos. Assim, você poderá preservar a sua saúde auditiva.
7. Insolação
Esse problema trata-se de um distúrbio no mecanismo de controle da temperatura corporal, a qual é proveniente de longos períodos em um ambiente seco e quente, com destaque para a exposição direta ao sol. Os sintomas incluem mal-estar, fraqueza, febre alta, dificuldade para respirar, batimentos cardíacos acelerados, vômitos, tonturas e até desmaios e queimaduras na pele. Para ficar longe da insolação, é importante evitar o sol em períodos em que ele está mais forte, entre as 10 e as 16 horas. Além disso, beba muita água, no mínimo 2 litros por dia, e nunca esqueça de aplicar protetor solar antes de sair de casa.
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