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Foto do escritorRedação JBA

FPF pode recorrer à justiça para não parar o Paulistão

Por Roberto Maia


Por causa do recrudescimento das infecções causadas pela Covid-19, que estão levando ao limite o sistema de saúde de São Paulo, os jogos de futebol foram proibidos em todo o Estado. A fase roxa da quarentena teve início no dia 15 e segue até 30 de março.


A paralisação do Campeonato Paulista anunciada pelo governador João Dória contraria o desejo da Federação Paulista de Futebol e dos clubes da Série A1 – primeira divisão. A FPF inclusive emitiu um comunicado discordando da paralisação e defendendo a segurança do protocolo de saúde estabelecido para os jogos do Paulistão.

Com o apoio dos sindicatos de atletas, árbitros e treinadores, FPF não descarta a possibilidade de recorrer à Justiça para não parar o Paulistão (Foto: Tino Simões)

A FPF e os clubes da Série A1 não descartam ir à Justiça para garantir a continuidade do campeonato durante a Fase Emergencial do Plano São Paulo. Segundo o comunicado, a decisão foi tomada “a partir da falta de argumentos científicos e médicos que sustentem a paralisação das referidas rodadas neste momento”. A entidade que comanda o futebol paulista informa que tem o apoio dos sindicatos paulistas de atletas, árbitros e treinadores.


Ainda de acordo como a mota, a FPF trabalhada com a possibilidade de realizar os jogos fora de São Paulo. E para tanto está em contato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e outras entidades e autoridades locais.


E o primeiro jogo marcado para acontecer fora do Estado de São Paulo, entre São Bento e Palmeiras, que seria realizado na quarta-feira (17), no estádio Independência, em Belo Horizonte, foi suspenso. O motivo foi a proibição por parte do Governo de Minas Gerais, que não quer jogos com times de outros estados em território mineiro.

Para tentar convencer o Governo paulista e o Ministério Público Estadual, FPF disse que realizaria testes antes e depois dos jogos. (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras)

Para tentar convencer o Governo paulista e também Ministério Público Estadual, a FPF, clubes e sindicatos defendem que o protocolo do futebol é extremamente seguro. Inclusive garantiu que faria um controle ainda mais rigoroso na organização do Paulistão. Além da realização de 56% menos partidas (suspensão temporária da Série A3 e parcial da A2) e 70% menos pessoas envolvidas, também realizaria testes antes e depois dos jogos. A proposta foi rejeitada.


“Assim como os demais segmentos econômicos que permanecem em atividade com restrições, o futebol deve seguir as mesmas condições, com funcionamento sem público e com este protocolo inédito entre todos os setores da sociedade”, diz a nota, que foi assinada em conjunto pela FPF e dirigentes dos clubes e sindicais.


A interrupção do Campeonato Paulista impacta diretamente as partidas das rodadas de 5 a 7 da Série A1, além do jogo Entre São Bento e Palmeiras, válido pela terceira rodada.



Roberto Maia é jornalista e cronista esportivo. Iniciou a carreira como repórter esportivo, mas também dedica-se a editoria de turismo, com passagens por jornais como MetroNews, Folha de São Paulo, O Dia, dentre outros. Atualmente é editor da revista Qual Viagem e portal Travelpedia.


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