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Foto do escritorRedação JBA

Peça Apátridas aborda situação de pessoas sem nacionalidade

A apresentação é gratuita e conta com presença de atores angolanos

Os atores do espetáculo ‘Apátridas’, da direita para a esquerda: Isidro Sanene, Miguel Kalahari, Jacqueline Durans e Carina Casuscelli (Imagem: Antônio Simas Barbosa/Divulgação)

Com a retomada gradual das atividades ainda sob o contexto da pandemia de Covid-19, pouco a pouco é possível se programar para acompanhar presencialmente eventos culturais, incluído aqueles ligados à questão migratória. E neste mês de novembro, o espetáculo “Apátridas” leva a temática ao teatro em São Paulo.


Como o próprio nome da peça teatral já deixa claro, o assunto são as cerca de 12 milhões de pessoas que não possuem nacionalidade, segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas). O espetáculo entrou em cartaz na última sexta-feira (5) no Teatro Arthur Azevedo, no bairro paulistano da Mooca, com apresentações de sexta a domingo ao longo do mês de outubro (até dia 28). A entrada é gratuita.


A questão da apátrida é discutida a partir da mitologia grega, se apoiando nos mitos de Hécuba, Kassandra, Hércules e Prometeu para narrar a história de quatro figuras perdidas em busca de sua própria pátria. As adaptações são repletas de conexões com a realidade de milhões de imigrantes, incluindo aqueles que se encontram desprovidos de uma nacionalidade.


O elenco e a peça

O elenco de “Apátridas” conta com dois atores angolanos, Miguel Kalahary e Isidro Sanene, que se somam às atrizes brasileiras Jacqueline Durans e Carina Casuscelli, que também responde pela dramaturgia. A direção é de Lenerson Polonini.


Kalahary interpreta o semideus Hércules, caracterizado como um africano que capitaneia a travessia em uma embarcação precária junto com seus compatriotas. Já Sanene vive um Prometeu negro, que tenta atravessar a fronteira irregularmente portando uma mochila com passaportes falsos para ajudar outros compatriotas a fugir da guerra.


Sobre as outras duas personagens, Carina vive Kassandra representa os povos indígenas e prevê a destruição do seu povo e das florestas; por fim, Jaqueline interpreta Hécuba, uma rainha que se encontra na condição de refugiada, em meio à Amazônia devastada.


Apátridas De 5 a 28 de novembro Sextas e sábados às 21h; domingos, às 19h Teatro Arthur Azevedo – Avenida Paes de Barros, 955 – Mooca, São Paulo (SP) Gratuita (ingressos devem ser retirados com 1 hora de antecedência)

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