Por Paulo Panayotis
Monte Fuji/ Kawaguchico – Japão. Cuidado! Você quer ir para KawaguchiCo, região dos lagos, Monte Fuji. NÃO para Kawaguchi, nos arredores de Tóquio. Quase, quase, fui para o local errado. Antes mesmo de chegar, dúvida: fazer um bate e volta de Tóquio ou me hospedar? Rapidamente decidi: ficar por lá ao menos duas noites (três dias). Afinal, quantas vezes vou voltar para cá, pensei!
Quase obcecado, desde que desci do trem bala, comecei a olhar para todos os lados perguntando a mim mesmo: onde está o Monte Fujiama?
Risco e sorte: Teleférico e Shureito Pagoda
Se fizer um bate e volta, a chance de ver o “Fuji”, como é conhecido para os íntimos, diminui 50%. Assim, deixei a mala de mão no hotel e comprei o passe de dois dias das três linhas de ônibus de turismo que circulam todo o monte Fuji. Lembre-se: check-in nos hotéis no Japão estritamente a partir das 15 horas. São quatro grandes lagos que rodeiam o monte Fuji. Resolvi ir direto para o ponto final de uma delas, a vermelha, de onde “teria” uma vista frontal do Monte Fuji. Teria, porque, tudo em volta estava com céu azul, menos o danado do Fuji.
Tirei fotos, visitei o Centro de Natureza e, meio cabisbaixo, tomei o ônibus de volta. Passando na frente do Teleférico, já por volta das 15 horas, um milagre: praticamente não tinha fila. Saltei e subi! E lá em cima, o prêmio: um quadro real emoldurava o Fujiama. No dia seguinte, segui para a Shureito Pagoda, um dos cartões postais mais conhecidos de Tóquio. Vale cada centavo, mas atenção: longe da estação central de trens e, para chegar lá, após pegar taxi, é uma ‘pirambeira” daquelas. Mas como nada é perfeito: cadê o Monte Fuji??
Museu da Música da Floresta
Uma das grandes surpresas desta região. Paga-se uma tarifa simbólica para entrar. É um conjunto de prédios ao estilo europeu francês clássico, com cisnes brancos nadando em pequenos lagos entre jardins japoneses impecáveis. Mas o melhor foi a apresentação, gratuita, de um duo de violino e piano executando magistralmente “We are the champions” de Fred Mercury( Queen, 1977). Emocionante! Inesquecível!
Itchiku kubota art museum quimonos
E como a região não é somente Monte Fuji (cadê “Montchi Fuji, cadê?) imperdível o Museu que melhor representa a historia dos quimonos no Japão. O museu leva o nome de seu expoente máximo, premiado em todo o mundo. Detalhes de todo o esforço empreendido para tornar a simples confecção de uma peca de roupas em obra de arte. Imperdível!
Kawaguchico Lake
Finalmente, se não conseguir ver o Fuji (cadê o “Montchi fuji, cadê?) a alternativa e fazer as dezenas de passeios oferecidos pela excelente infraestrutura turística oferecida na regia. No combo teleférico, ônibus, compre o que inclui um passeio de barco por um dos lagos. Vento no rosto e olhos abertos imaginando duas coisas: estou do outro lado do mundo e, “cadê Monchi Fuji? Cadê??”
Fotos: Paulo Panayotis/ www.oquevipelomundo.com.br
Jornalista Paulo Panayotis viajou com apoio do JNTO e A Casa do Chip.
Paulo Panayotis é jornalista profissional, ex-correspondente internacional de Tv, escritor e viaja com patrocínio e apoio Avis e Universal Assistance (ppanayotis@oquevipelomundo.com.br)
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