Por Paulo Panayotis
Já imaginou passar o Natal em um lugar paradisíaco e exclusivo? Sonhe comigo e, quem sabe, quando terminar essa pandemia, você não ganha na loteria e vai? Nada como bom humor, mas melhor ainda, é conhecer o The Brando.
Tetiaroa, Ilhas Sociedade. Polinésia Francesa. Mais do que um hotel. Mais do que um resort. Mais do que simplesmente um lugar para se hospedar, passar férias, desligar. O The Brando me impressionou desde a primeira vez que ouvi falar dele. Desde o primeiro instante em que vi o lugar virtualmente pela internet fiquei fascinado.
A história é longa e tem início quando Marlon Brando gravou o filme “O grande motim” no início dos anos 1960. Se apaixonou não só por Tetiaroa, o atol onde gravava, como também pela atriz principal, Tarita Teriipaia uma haitiana que simboliza a cultura e a beleza locais até hoje. Comprou o atol. Construiu várias casas para se refugiar quando não estava gravando pelo mundo. E surgiu a ideia de dividir tal beleza com o resto dos mortais por meio de um luxuoso Resort totalmente autossustentável. Nascia então o The Brando, seguramente o resort mais luxuoso, emblemático, autossustentável e completo que tive o prazer e a sorte de conhecer. Fiquei hospedado por duas noites e, desde então não esqueço aqueles dias mágicos.
Começa que o lugar é todo movido por energia solar, com enormes painéis que podem ser vistos logo na chegada, dispostos ao lado da pista de pouso. Sim. Há um aeroporto construído especialmente para o lugar. Detalhe: Não há outra forma de chegar ao The Brando. Tem que ir de avião fretado. A experiência do The Brando começa então em uma sala VIP do aeroporto de Faa’a, em Papette, onde você e mais alguns outros privilegiados embarcam. Restaurantes Michelin e bares estrelados estão espalhados pelo atol, que abriga, além do resort, uma vila construída especialmente para os funcionários, uma estação de pesquisas científicas sustentada pelo The Brando além de toda a infraestrutura necessária para tocar o empreendimento. Uma das experiências bem-sucedidas desta estação científica é o processo de erradicação dos mosquitos utilizando controle genético dos mosquitos machos. Deu tão certo que eu pessoalmente, não vi – nem ouvi - um único mosquito durante minha estadia.
Tudo foi e é pensado em detalhes. Exemplos? Tudo está incluído na diária que você paga (e que não é barata, mas que vale cada centavo). Champanhe, vinhos e todo o tipo de bebidas destiladas e cervejas estão no pacote. Tudo de alta qualidade. Ao chegar ao seu quarto você vê, entre dezenas de mimos como chinelos personalizados e amenities desenvolvidas especialmente para o The Brando, um par de protetores solares. Foram especialmente desenvolvidos para não agredir os corais do atol. Calma que tem muito mais! Todo o Resort tem ar-condicionado ecológico. O que é isso? Um sistema de dutos que capta, a quase um quilometro de profundidade, água do mar a 4 graus centígrados, refrigera vilas, restaurantes e o restante do complexo, e é devolvida ao mar. Pura como foi retirada. Hortas orgânicas estão espalhadas pela ilha. Grande parte dos legumes e vegetais é produzida lá. O restante vem diretamente da França em navios direcionados única e exclusivamente para o Resort.
O atendimento é impecável desde a sala de embarque VIP no aeroporto de Papeete, passando pelo dia a dia na propriedade, até a hora que você embarca – tristemente – de volta para o continente. A grande maioria dos esportes aquáticos está incluída e é de alto nível. Barcos, equipamentos de mergulho, de stand-up padle, snorkeling, enfim, tudo ali, a disposição. Excursões – incluídas – saem diariamente para um mar de um azul inexistente, quase impossível! De dia no mar selvagem, porém calmo. De noite, em um dos restaurantes, um Michelin três estrelas do prestigiado Chef Gui Martin. Da simplicidade absurdamente deslumbrante do mar da Polinésia Francesa para o luxo e sofisticação gourmet de sotaque, serviço e alma franceses. Mas se não quiser sair de sua vila privativa, com piscina privativa e mar privativo? Sem problemas. Tudo pode ser servido em seu exclusivo refúgio a beira mar e, se preferir, à luz da lua. Somente ela será sua testemunha eterna dos dias que passou – ou passará - no The Brando. E, depois que voltar ao Brasil, quando algo de ruim acontecer, alguém brigar com você ou o massacrante dia a dia cobrar seu preço, você poderá se lembrar que sim, um dia você esteve no The Brando... os outros, não!
O jornalista ficou hospedado no The Brando a convite da Mello’s Assessoria e de Pierre Lesage, Diretor de Mkt do The Brando, com seguro-viagem Travel Ace.
Fotos: Paulo Panayotis & Adriana Reis.
Paulo Panayotis é jornalista especialista em turismo, mergulhador e fundador do Portal OQVPM - O Que Vi Pelo Mundo. Mora na Europa, tem passaporte carimbado em mais de 50 países e viaja com patrocínio e apoio Avis, Travel Ace e Alitalia. O jornalista se hospedou a convite do grupo Maisons & Hotels Sibuet representado no Brasil pela AD Comunicação
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