Por Paiva Netto
Paulo Apóstolo, em sua Primeira Carta aos Coríntios, 13:2, iluminado pela Ascendência sobre si do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, argumentou: “Eu podia ter o dom da profecia; conhecer todos os mistérios e toda a ciência; ter fé capaz de transportar montanhas, logo que eu não tivesse Caridade [isto é, Amor]*, já não valia nada”.
Com base na inspirada assertiva do Apóstolo dos Gentios, concluímos que, se partirmos de cálculos científicos ou planejamentos sociais e políticos, sem que o Amor (sinônimo de Caridade) seja, de forma consciente, num plano superior, o elemento inicial e primordial, jamais alcançaremos o sentido maior da Criação e de Suas criaturas. Assim sendo, tudo o que fizermos ficará pela metade, com resultados aquém do pretendido ou contrários ao que fora almejado.
As palavras que estão faltando
Afinal de contas, a famosa passagem de João, o Evangelista e Profeta, em sua Primeira Epístola, 4:8, define o Pai Celestial como Amor. E vai mais adiante, na mesma Epístola, 4:20: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a Quem não vê”.
Essas palavras deveriam assectariamente fazer parte, por motivação óbvia, dos estatutos dos parlamentos do mundo e dos lugares onde se decidem os destinos dos seres da Terra e do Céu da Terra. E, dessa maneira iluminar os debates, o convívio e a vigência das leis nascidas nessas novas e melhores condições morais e espirituais.
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* Caridade [isto é, Amor] — Segundo o Dicionário Michaelis, Caridade significa “Amor de Deus e do próximo”.
José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista e poeta. É diretor-presidente da Legião da Boa Vontade (LBV), membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter). Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade. Saiba mais em www.paivanetto.com/livros.
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