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Pós-carnaval com saúde enaltece êxito nos atendimentos médicos na capital

Foto do escritor: Redação JBARedação JBA

Foliões sentiram-se seguros com retaguarda do atendimento nos postos médicos, o que para muitos garantiu o retorno a festa. Profissionais de saúde vivem experiência de pronto-socorro nos postos atendendo mais de 4 mil pessoas


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

“Eu me senti segura em saber que temos médicos e profissionais de saúde para amparar todos que não se sentiram bem em meio a festa. Ter esse cuidado à disposição reforça que estamos amparados”, disse Caroline Borges que estava curtindo o Carnaval e precisou do atendimento médico. Ao todo, 4.015 pessoas usufruíram da estrutura de saúde montada para atender os foliões próximos aos megablocos, desde o período pré-carnaval até o pós-carnaval, totalizando oito dias de festa.


Desse total, apenas 2% dos atendimentos realizados nos postos médicos estrategicamente distribuídos pela Prefeitura ao longo dos megablocos precisaram de remoção para alguma unidade de saúde.


O prefeito Ricardo Nunes celebrou após o Carnaval de São Paulo ser aprovado por 99% do público, conforme o Datafolha: “Estamos muito felizes com esse reconhecimento de um instituto de pesquisa bem-conceituado que nos traz esse resultado super importante. Esse resultado deve-se à muita dedicação, esforço, trabalho e todo o empenho da Prefeitura. Foi a união de muita gente”.


O secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, destacou que ter resolvido 98% dos casos dentro desses postos médicos ajuda a prestar um atendimento com mais agilidade e evita a sobrecarga do sistema de saúde comum. “Fizemos somente 83 transferências para dentro dos nossos serviços, de casos que são um pouco mais complexos e que não conseguiram ser resolvidos nos postos de atendimento”, disse.


Muitos foliões após o atendimento e recuperação dos sintomas voltaram para curtir a festa. É o caso do Avelino Brasileiro Leal que, depois de ser medicado e hidratado com soro devido à pressão baixa e falta de ar, logo após a alta, voltou para a folia. E destacou: “fui tratado com carinho pela equipe de saúde. Eles me acolheram”.


Balanço pós-carnaval


No último dia do pós-carnaval, neste domingo (9), os postos médicos atenderam 633 pessoas e, desse total, apenas 16 foram transferidas para outros serviços da rede municipal; representando 2,53%, encerrando com êxito a estratégia de evitar ao máximo o deslocamento dos foliões para outros equipamentos.


Profissionais da Saúde motivados


Cuidar da saúde dos foliões nos locais de apresentações dos megablocos do Carnaval de rua da capital foi a estratégia da Prefeitura de São Paulo alicerçada pelas ações da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), com objetivo de agilizar o atendimento, garantindo o bem-estar do cidadão e evitando assim o impacto no sistema de saúde da capital.


Em meio ao clima de alegria e diversão, os profissionais da saúde exerceram com seriedade suas funções. A estrutura eficiente montada fora dos equipamentos da rede municipal fez eles vivenciarem uma experiência inusitada: a de um pronto-socorro nas ruas.


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

“Nesta experiência, a possibilidade de atender os foliões durante o Carnaval foi recebida com entusiasmo e senso de missão, pois nos permitiu exercer a assistência em um contexto de grande diversidade. Atuar fora da unidade de saúde tradicional exigiu uma adaptação rápida à nova estrutura, reforçando o espírito de trabalho em equipe”, afirmou Dr. Nickolas Andreas Bom Carui, que estava no posto médico da Joaquim Ferreira Lobo, localizado na região de Pinheiros. “O uso de recursos tecnológicos revelou-se fundamental para otimizar a comunicação entre os profissionais e agilizar os processos de triagem, registro e encaminhamento dos pacientes. A agilidade proporcionada pelos dispositivos móveis e ambulâncias, por exemplo, não apenas aumentou a eficiência dos atendimentos, como, também, reforçou a garantia de um cuidado integral e adequadamente coordenado”, explicou.


“É um sentimento de realização estar em um evento dessa magnitude e poder cuidar dos foliões, saber que eles podem se divertir com a segurança de que qualquer intercorrência será prontamente atendida, é gratificante. Os postos estavam totalmente preparados para o pré-atendimento em qualquer circunstância. A estrutura desse serviço é impressionante, tanto em termos de equipamentos, medicamentos e insumos, quanto na capacitação da equipe”, declarou Priscila Aparecida Carapina de Araújo, supervisora técnica.


Já Tiago Alves dos Santos, socorrista, contou que é um privilégio atender os foliões no Carnaval. “Um evento dessa magnitude requer profissionalismo e empatia. Atuar fora do equipamento foi desafiador. A tecnologia veio para agregar, facilitar e padronizar”, contou.


Estrutura


Foram instalados 20 postos médicos em várias regiões da cidade, com toda a estrutura preventiva e de suporte para atender situações de urgência e emergência, e mais de 1.800 profissionais foram capacitados, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, profissional administrativo para suporte, além de 400 bombeiros civis que auxiliaram na remoção do paciente até o posto médico e estavam posicionados .


Além disso, estavam disponíveis 174 ambulâncias, sendo 32 delas com UTIs (Unidade de Terapia Intensiva), com capacidade para realizar de pequenas cirurgias a procedimentos de alta complexidade, inclusive com desfibriladores disponíveis para as emergências.


Tecnologia


Para garantir a agilidade em todo o processo de assistência à saúde, a sala de situação da SMS possibilitou, por meio do sistema de monitoramento, controlar o deslocamento de ambulâncias e os atendimentos que foram realizados dentro de cada um dos postos médicos instalados estrategicamente nos trechos por onde passaram os megablocos carnavalescos da cidade de São Paulo.


Prevenção


A campanha "Camisinha na Folia", promovida pela SMS, por meio da Coordenadoria de IST/Aids, esteve presente nos principais blocos durante todo o Carnaval, distribuindo preservativos e sachês de gel lubrificante gratuitos, além de disponibilizar autotestes para o HIV aos foliões e realizar ações extramuros em todas as regiões da capital por meio do projeto "PrEP na Rua".


Ao todo, foram distribuídos 2 milhões de preservativos, realizadas cerca de 80 atividades de distribuição de insumos (preservativos, sachês de gel lubrificante e autoteste para HIV), e feitas cerva de 150 ações de PreP na Rua, com testagem e acesso às profilaxias.

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