Para controle, haverá um banco de dados acessível às equipes de todos os postos de vacinação
A partir de agora, quem se recusar a tomar vacina antiCovid em razão da marca do imunizante disponível irá para o fim da fila. Ou seja, essas pessoas só poderão se vacinar depois que todos os grupos elegíveis forem imunizados.
A alteração no protocolo de vacinação na cidade de São Paulo é baseada na lei municipal nº 17.583, sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes no dia 26 de julho e regulamentada pela portaria nº 344/2021 da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), publicada na edição do dia 30 de julho no Diário Oficial da Cidade de São Paulo. Os profissionais de saúde orientarão o cidadão a tomar a vacina oferecida no local, explicando os riscos de não ser imunizado e que a eficácia e segurança contra a Covid-19 de todos os imunobiológicos são semelhantes, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e constantes dos protocolos técnicos dos programas nacional e estadual e imunização (PNI e PEI). Quem, ainda assim, se negar a receber a vacina disponível deverá assinar um termo de recusa, que será anexado ao cadastro único do paciente na rede municipal de saúde. Esse banco de dados ficará acessível às equipes de todos os postos de vacinação da capital. Portanto, não adiantará a pessoa procurar qualquer outro posto do município. As únicas exceções dispostas no documento, referem-se às gestantes e puérpuras sem e com comorbidades, bem como pessoas com comorbidades, desde que comprovada a recomendação médica, cujo laudo será retido no momento da vacinação. Contudo e tendo em vista o elevado nível de adesão à vacinação antiCovid na cidade de São Paulo, alcançando cerca de 98% dos grupos elegíveis, em todas as faixas etárias, a SMS tem a expectativa de que a população continue contribuindo para a ampliação da cobertura vacinal, fundamental para o enfrentamento à Covid-19.
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